quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Como vai? Caminhando...

Dia sim, dia não, acordo escuro/claro
Na dependências dos pesadelos e das faltas de tempo
Ao levantar, pisei no teu cabelo, com um tanto de carinho
Sorrindo e é passado... na memória

Das tuas desculpas, só tenho medo do choro
Se serve de consolo... não sou mais abrigo
E se te abraço forte... é só por falta de desespero
Um pouco de mim mesmo que ficou pelo caminho

Num segundo, perco alguma coisa que não tinha
Nem quente, nem fria... sozinha
Enquanto os iluminados contemplam a beleza do frio
Talvez isso ocorra comigo

Quem sabe, amiga noturna e presente,
Um cheiro me lembre você...
E será passageiro... enquanto dirijo o vazio
Deve haver um povo chamado “multidão”

Serei minha cidade, meu amor
Ando pelas beiradas vida, onde me encontro só
Cheiro de casa amarela apagada
Cadeado no portão de ferro do coração

Passeio na janela dos teus olhos
Fazemos aniversário do dia em que aprendemos a fazer calor
Na cordilheira da noite, sou teu índio

Aldeia em fuga, morta canção

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