Dentro dos sensores dos teus braços
Eu aprendo a morrer de manhã
Armando o amor... como quem ouve Gil
Faço da minha alma o seu palco: vem viver!
Do mortal ao eterno: fogo no meu inverno!
Os braços abertos serão o sinal
Enquanto os orixás, ora devotos, irão nos abençoar
E que qualquer deus solte um vinil para nos levar (fora
daqui!)
Nas viagens, estradas amontadas de ventanias geniais
Balanço e sou eu mesmo novamente
Novo como quem sonha
Calmo como quem dança com você
Abro a porta da minha casa, assopro lento
E mais um dia se escapa pela janela quase-lateral do quarto
de hóspedes
Eu digo “Nana” e ela vem me visitar na cama
Soprando um rio lento no meu ouvido que se acaba em qualquer
esquina
Mudam-se as paisagens, e isso só pode ser divino
Glória pelos pássaros da manhã
Mensageiros de hálitos frescos após um temporal
Fez bem dormir assim: normal!
E assim se traduzem os mistérios: na sombra das árvores
E tanto que eu dizia pra você acreditar
Não se perca ao entrar
Táctil, portátil, segredos, medos: água potável
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