Vou viajar sem voltar
Pelas ondas de Saquarema
Beijando bocas ensolaradas
E cantando pelo coração: uma
canção a cada minuto
Não sentirei saudades do
pretérito
Ensinarei crianças e
felicidades
Serei a otimização do otimismo
Ótimo para quem acreditar
Serei a crença de que esta
força existe
Pregarei sem púlpito sobre o
sim e o não
Voarei nas asas da permissão
Indagarei a razão até a
exaustão
Terei habilidade de um alfaiate
medieval
Tomarei um cálice por gole,
por vez, por vocês!
Levarei comigo uma balada
Bete-Balanço
Deixarei, reflexivo, o
movimento pendular perdurar
Seguirei as regras da vida
Serei vadio sem versos e vide
Águas e cascatas? Tomarei!
Acreditar na compaixão do ser
humano é fundamental
Criarei quem me trata, feito
aparador
Dormirei sem cobertor, serei
teu igual
Choraremos abraçados
Sob o olhar perplexo do
surreal
Lavarei as mãos, afinal
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