quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Xeque-Chá-Mate

Vou viajar sem voltar
Pelas ondas de Saquarema
Beijando bocas ensolaradas
E cantando pelo coração: uma canção a cada minuto

Não sentirei saudades do pretérito
Ensinarei crianças e felicidades
Serei a otimização do otimismo
Ótimo para quem acreditar

Serei a crença de que esta força existe
Pregarei sem púlpito sobre o sim e o não
Voarei nas asas da permissão
Indagarei a razão até a exaustão

Terei habilidade de um alfaiate medieval
Tomarei um cálice por gole, por vez, por vocês!
Levarei comigo uma balada Bete-Balanço
Deixarei, reflexivo, o movimento pendular perdurar

Seguirei as regras da vida
Serei vadio sem versos e vide
Águas e cascatas? Tomarei!
Acreditar na compaixão do ser humano é fundamental

Criarei quem me trata, feito aparador
Dormirei sem cobertor, serei teu igual
Choraremos abraçados
Sob o olhar perplexo do surreal

Lavarei as mãos, afinal

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