terça-feira, 29 de abril de 2014

Trombose

Amar, sem saber ainda
Seja lá o que for
Dorme nos meus braços, o coração
E um outro lado me coloca para descansar

Saídas para a minha admiração
Administro dinheiro e liberdade
Liso, rápido, sério, cantor
Bobo da corte, ofensa, carinho e vigor

Barulhos de início de noite
Deito sob qualquer cobertor
Meu amor me faz feliz
Juntos, nos rendemos ao novo passado

Enceno mimimis, apoio a arte e o bem
Pelo respeito, amo os poetas loucos (pleonasmo!)
Faz um bem-mal danado
Castrem a pele dos velhos lobos!

Espero lá fora, do lado dos meus traumas
Comprometo-me comigo e com ela
Brigo com os milhões que deixei de ganhar
Produzo a leveza de um irmão

Sonoplasta de mim mesmo: calmante
Vejo-me na cama, dormindo
Late a voz dos amantes

AVC! Trombose! Hemorragia!

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