domingo, 27 de abril de 2014

Rijo Tejo

Quando dois homens se amam
Beijo, rijo, Tejo
Loucuras de puerpério, paixão de império
Romance, cheiro de adultério:
Fixação!

Cemiterando o pensamento pouco
E expandindo o parco horizonte dos distraídos
Traídos pela sensação da pouca compreensão da humanidade:
Não se tem cor, sexo ou idade

Ou qualquer raça de vaidade que se possa esperar
É coração acelerado, calor no frio agarrado, cuidado:
Um com outro, formam par!

E bebem vinho... e contam histórias
E riem juntos... de um sorriso gostoso sem pressa
Sem tempo... como se a noite não fosse findar
Dois amigos, dois irmãos, dois abrigos, dois amantes
E um só coração

Sentimento puro e sacana
Como qualquer outras duas almas que se amam
Na dimensão incontida, resolvem, de si mesmos, transbordar

Quem dera a minha sorte comportasse a criação de dois Zeus no meu lar
Alma limpa, gente honesta
Não se definem os artigos, imperativos, ou aditivos
Dos artistas que nasceram marcados, na alma
Com um simples desejo, com um simples pecado:
Amar!

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