segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Arrumando a casa

Não-tão-querido diário,

Estou, realmente, aprendendo várias novas coisas morando sozinho! Hoje, tirei um tempinho para arrumar a casa. Aprendi, colando um pedaço de tênis, que toda residência tem que ter um tubo Super Bonder e que, inevitavelmente, o destino às vezes “desprega” pessoas, enquanto a vida prega peças. Aprendi que: café bom é o que eu faço, que tenho algumas manias de organização e que sou um potencial acumulador (eu devo ser muito chato! rs). Passado o café e as organizações iniciais, hora de jogar muita tralha fora: contas pagas, notas fiscais de garantias que já venceram, retratos (é... retrato mesmo! Acabei descobrindo, também, que estou ficando velho!). Na hora da partida, decidi que outras tantas tralhas seguem comigo: aparelhos eletrônicos pendentes de conserto, discos da minha adolescência que já não tocam no meu som (nem nas estações de rádio da cidade), livros jurídicos desatualizados e aqueles livros de auto-ajuda que eu odeio, mas que ganhei de presente de algum amigo. Ao terminar a jornada diária, percebo que ainda tenho muita coisa para colocar em ordem, mas, essa mesma vida que tanto escrevo, me ensinou que há um tempo para que cada uma delas se organizem. Fico com a consciência tranqüila por estar “em movimento” o tempo todo. Por vezes paro, reorganizo as idéias, reavalio as prioridades, marco alguns exames, prometo “consertar” o meu joelho (que ainda está na garantia), recebo uma ligação de um amigo que não vejo há muito tempo (Super Bonder), me desprego de outros tantos, bebo café bom, junto tralhas, quebro aparelhos eletrônicos, pago contas, compro livros, bebo vinho, arrumo a casa.





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