domingo, 29 de dezembro de 2013

Mãos dadas

Eu dirijo sozinho para casa
Mas o seu olhar me acompanha de rua em rua
Teu sorriso descreve a minha chegada no portão:
Somos, já, imortais!

Amo, em segredo, as curvas do teu corpo
Teu cheiro, cabelo
Deixo um tudo para depois das luzes
Partem os mundos, restamos nós!

Meus olhos brilham e tua boca decanta o meu acelerar
Nua nos meus braços: Dorme segura, meu amor!
Aperto, trago para perto, durmo também:
O mundo já pode acabar!

Juntos, aprendemos a sorrir para a Lua
E a sonhar os nossos medos
O resto eu arrisco
Loucuras de mãos dadas: eu e você!

Sempre na linha do horizonte
Seguindo apenas os mistérios que convém
Até chegar o momento
Até o tempo deixar de existir

Sem pressa, esquecendo a porta aberta, sem voltar
Deixando o feijão no fogo
Vivendo pouco, e, a cada vez que te beijar 
Céu azul vou recri(e)ar

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