terça-feira, 18 de março de 2014

África da canção minha

África! Sopra a letra mais forte antes da canção findar
Reza por teus filhos e pela água que não há
Nasce no azul do olho um céu melhor
Dá como quem pode leite de alento

Evolui o pensamento do globo, de um jeito só teu
Aperfeiçoa o amor naqueles que não tem coração
Faz da tua carne cortada a nossa oração
Sangra devagar... até  duvidar do amanhecer

O que vai ser quando a canção findar?
O que fazer, para onde te levar?
Vou voar agarrado pelos cabelos de um pássaro
Reclamar sorrindo... a minha má sorte e perfeição

Por que não dar as mãos pelo oceano?
Pelos mil anos de engano e pseudo-compaixão
Quantos sobrevivem na miséria?
Quantos relógios vão marcar essa aflição?

Oh, África negra que ecoa a dor da solidão
Ensina e entrega que a festa é ilusão
Respeitem os sinos que tocam no cano
E silenciam a fome do homem que padece de um irmão





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