Dança, nesse trem maluco
Sacode a sacola, faltando a escola que falta
É para tomar banho, pelado, no rio azul
Cavalo de terno, meninas de véu
Desfila! E, se a tristeza for passageira, acaricia
Em Cabedelo, descarrilei meus pensamentos
Jesus que me perdoe não ser ele
Não sei ser filho de todos os santos
Lá no terreiro, todo mundo anda de trem
O que é que tem? O que é que está pegando?
Quem? Quanto mais eu sei, menos sou
Nem, ao menos, sei se passei pelo que vivi
Só sei que sorri
Lembrarei que a mente mora em um corpo sem lei
Sem leito certo, me corrompi
Consumi a tua atenção em um só trago
Deixei os colares no corrimão
Para, sutilmente, te ver sorrir
Paixão que não tem fim
Mais sou, menos sei, menos seu
Imperativo viver ou esquecer-me de ti
Amar no divã, por vezes, é bom
É conversar sem tirar o sapato
É cantar música sem refrão!
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