Vem! Pensa menos e me beija muito
Para ontem! Não fuja novamente
Prefiro a falta de ar que me trazes por perto
E o frio da barriga demais
Vamos repintar o mundo
Reviver pressentimentos lentos
Esquecer a dor que não mata
E que não faz morrer de fome
Diabo de amor
Beija! Chega de nuvens roxas pela janela
Não se perca nas ruelas
Quem sabe não é o amor, dessa vez?
Eu quero o susto do teu ósculo
De quem vê avião rasgar o céu pela vez primeira
Pela vespeira, deságuas as mágoas
Deságua a trégua, desabotoas o pavor
Jurei te querer
Eu juro: foi sem querer
Na dúvida entre o volitivo e o não intencional
Na dúvida entre o volitivo e o não intencional
Juro, jurando sonhar
Caí na noite, como quem cai de um degrau
E, pelo amanhecer, caí na real
Faz dormir neném, conversa depois
Deixa a pele macia fácil
Sou teu, és minha riqueza
Beija bem, beija aqui... beija mais... vai...
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