Querida, o arroz da nossa relação
acabou:
Pode ir embora! Sem choro, sem
volta! Sem voltas
De consolo, vide versos
Vou deixá-los assim! Vou deixá-los, assim como te
deixei
Por um triz de tristeza
Pintei a chuva na ponta do meu
nariz
Enquanto você guardava o sol da
mão em segredo
Azar-zarolho: dois sonhos! Faz
um seguinte:
Tenta me imaginar com a outra
Desejo azar na tua sorte, consolo forte: quase-morte!
Com amor, quero desaprender a querer
Dançar tango de tanga, de tanguinha!
Quero fazer dengo, deixar o corpo molengo, o copo vazio
Mudando a voz – (h)a(´) vós, vozinhas (bem baixinho) –
Disfarçar a dor do fundo do rio
Descobri que lá é ruim
E o Lau é legal
Lalau das palavras que ainda não escrevi
Riem os lelés, misturando Vitamina
Som frenético da falta de luz
Manifestam as despedidas de solteiro-acompanhado
Levarei uma delas conosco
E serei bendito-respeitado entre as quengas
No cio do ócio, da pecúnia que se projeta na lingerie
Fogo do bem! Desenho o meu sol de giz
E, assim, refaço a minha própria luz
A mentira, só, engana
Quando não tiver uma razão
Pelo menos, tenha um novo amor
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