Amor, ator átono da vida
Que dança sem cuidado sob a semente da serpente
Sem, sequer, mensurar a imensidão
Tocam as orquestras de enxada sobre a minha enxaqueca
As flores falam fluindo
Dialogam com força sobre a fortaleza
Fraqueza de duquesa
Fotografia necessária
O Ministério dos Sentimentos pede cultura
Sem, ao menos, conhecer o meu tempo
Perco a consciência do mistério
E assim faço a minha própria liberdade
Pessoas andam pela sala que não é minha
De um susto, atos no teatro do improviso
Aguçando os sentidos, açucando a vida
Calções amarelos, quadriculados
Bordões inesperados: imagens!
A partitura das palavras se esvaem
Envaidecem os uivos de amor
Até cair no chão
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