Cochicha no ouvido do cochilo
Diz que foi, dias que não rebobinam
Bobos, relógios bobos
No meu pulso, a tolice (relógio)
A intolerância cotidiana
Os anos que desenham meu rosto cansado
A consciência errada, por fora
Amigos, onde estão?
Visto meus olhos de sombras sem nomes
Rego o chão que não nasce
Despeço as peças do tabuleiro
Lembro da nossa princesa
A sua tristeza faz a minha vida viver em desvantagem
Rouba a coragem do cavaleiro destemido
Mas o teu grito é abafado pelo Leão, pelo rugido
Ungindo as testas tristes, testando a minha pouca fé,
fidelidade
Batendo a poeira do Livro antigo: abrigo!
Rego as folhas que me regem, reajo!
Sobre nós, Tuas mãos, Teu olhar
Apenas Teu olhar
Senhor, tem misericórdia de mim
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