domingo, 7 de abril de 2013

Novidade do céu


Somos pedaços de sol
Que recaem sobre a terra virgem
Novidade do céu
Que cisma em ser azul

Não somos bem lá o que queríamos
Mas, simplesmente, o que nos cabe ser
Somente ser, será! Será?
E, assim, mais um novo silêncio se estabelece

Para quê correr? Descansa
Deixe que as coisas se ajeitem, sem pressa
Deixe a alma transparecer a transparência dos anjos
Quanto ao tempo? Deixe que ele cure as feridas

A areia da ampulheta da vida se mistura com a areia do mar
Somos infinitos!
Deixe que os pêndulos dos relógios soem malucos
Enquanto Deus brinca de nos apaixonar

Muito ou pouco tempo para um beijo?
Quanto tempo duram as estações?
Que sejam jardins perenes
Sob canções suaves à regar

Arrega ao meu apreço
Que te peço o endereço só depois do jantar
Esquece que é recomeço
Pensa apenas que mereço um reconsiderar

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