Mãos nas coxas
E nos pares de peitos
eleitos para o meu deleite
Boca na nuca que se arrepia
e arrepia a pele
E deixa maluca a oponente do
amor
Segredos que giram e que
molham o ouvido
Pavilhão externo, até
esquentar o couro do cabelo
Segredos que escorrem
Nas unhas que arranham as
minhas costas
Pelas tuas ancas, que agüentam
o ungüento da minha língua
Prazer!
Teu umbigo, a foz
O desaguar de toda a minha
energia
E o contentar em tê-la em
meus braços
Pelas tuas coxas, beijos
loucos de amor
E arrepios apertados,
marcados, descompassados
Que não deixam parados os
corações
Que batem juntos ao mesmo
tempo
Acelerados
Os teus cabelos juntos na palma
da minha mão fechada
Que puxa o teu prazer
imediato
E a minha boca no teu
queixo, descendo pelo teu pescoço
E demais “delirares” de
lugares
Que, por ora, não convém
falar
Deixa como está...
Não! Não deixa como está!
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