sábado, 6 de abril de 2013

Delirares


Mãos nas coxas
E nos pares de peitos eleitos para o meu deleite
Boca na nuca que se arrepia e arrepia a pele
E deixa maluca a oponente do amor

Segredos que giram e que molham o ouvido
Pavilhão externo, até esquentar o couro do cabelo
Segredos que escorrem
Nas unhas que arranham as minhas costas

Pelas tuas ancas, que agüentam o ungüento da minha língua
Prazer!
Teu umbigo, a foz
O desaguar de toda a minha energia
E o contentar em tê-la em meus braços

Pelas tuas coxas, beijos loucos de amor
E arrepios apertados, marcados, descompassados
Que não deixam parados os corações
Que batem juntos ao mesmo tempo
Acelerados

Os teus cabelos juntos na palma da minha mão fechada
Que puxa o teu prazer imediato
E a minha boca no teu queixo, descendo pelo teu pescoço
E demais “delirares” de lugares
Que, por ora, não convém falar
Deixa como está...

Não! Não deixa como está!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O que você achou deste artigo?