Escreve sozinha, sem pena
Só tinta, caneta
A alegoria da cama sozinha
Que sobra em si mesma
Que falta, aos poucos
Os loucos desejos
Que se esvaem e se
envaidecem
Como se pudessem chegar e
sair a qualquer momento
Lamentos, só o que resta
Fazendo de toda porta apenas
uma fresta
Como se fosse a última
saída, o último tiro
A última vida
Das paredes de madeira, bato
três vezes
Ao falar o nome daquela que
se foi
E que permeia o pensamento
Descontentamentos lentos
Já nem conto mais...
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