Enquanto os ricos defecam por aí
Eu coloro a defecção dos raios de sol
Que só partem com destino a quem sabe amar
A quem traz a serenidade e a dor no peito
E faz do ombro amigo um verdadeiro leito
Oceano aberto, pérola única e jamais achadaal
Quando eu contar até três, não quero ouvir mais nada:
Nem choros, nem risos: plateia calada!
É que as minhas mentiras, eu falo baixinho
Com um sorriso sacana no canto do rosto
E um gole de cachaça!
Ah! A cara feia!
Limão do capeta!
Espeta as entranhas dessas pobres almas que me ouvem
Enquanto cuspo as minhas piores vespas, meus melhores venenos
Corram! Acordem cedo! Trabalhem!
Esqueçam as janelas abertas
Enquanto eu entro pela madrugada
Levando teus sonhos e te trazendo o pesadelo
A conta para pagar, o ódio, a inveja e o rancor
Esqueçam as portas abertas, tão-logo farei morada
Deixem que o sol apodreça
Estraguem suas férias, sejam humanos
Mais dinheiro, menos amém!
Mais para mim!
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