segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

A vaidade do amor

O olho vai brilhar outra vez
Porque eu só sei amar a dois
Enquanto os deuses velam teu sono
Meu desejo tem pressa

Porque as quatro estações não cabem no canto do teu lábio
Sorriso infinito: de covinhas!
E enterro os meus lábios nos teus
Vulcão e dia de sol: calmaria eletrizante!

E te darei meus versos novos como prova da amor
Como o nosso novo sexo, que se renova a cada tato: paladar
A penitência do amor é a saudade
E a sua vaidade é o incontinente pensar

Deixa eu jogar meu pensamento para o alto
Como uma criança que se desprende dos braços do pai
E voa... e volta... e voa... e vem
Deixa voar, vai valer!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O que você achou deste artigo?