Aqui dentro mora uma saudade
Que não parte tarde, nem sem avisar
A vida, pouca, bebe sempre junto
Pede sempre muito, muito do meu ar
Os lírios me pedem socorro,
Os loucos mentem pouco, há devanear
Os jovens enchem a cara limpa, como se a menina fosse se
alegrar
As putas abrem as pernas tortas e acabam mortas, sem se
saciar
Os olhos, partem emocionados
Acham tudo errado, para variar
Os tronos logo desmoronam
É tanta saudade, é tanto destronar
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