domingo, 29 de abril de 2012

Meu amor, minha meretriz


Oxente, chucrute, chá-mate
Saudades da telefonista afônica, fonética sensual
Paz na Terra aos homens de bom coração
Deixarei que o meu sorriso queime o inferno
Do inverso, é contrário... direi: não!!!

A quem já morreu, há quem já morreu
O que é novo nunca é coração
Não deixarei que curem as minhas chagas
Minhas ideias por vezes são versos, por vezes razão

Meu quarto, minha caverna, minha primavera é sempre outono
Inverno para os outros, paixão vagabunda embrulhada no jornal
Não haverá distância para nós dois
Nem avião! Sorte de quem descansa no berço
Eu só tenho um terço de um terço na mão.
Rezarei com o que me resta e, por educação, beijarei tua testa

Vem logo, que a Terra quer descansar em paz
Independente ou forte, serei azar ou serei morte
Por toda mão que eu beijar, farei um mapa
Reto, e não haverá monstros no mar

Sorte a minha te encontrar, deixar cair as escamas
De um escorbuto maldito que encontra em você
A vitamina (cê acredita?)
 Descanse em paz
Meu amor, minha meretriz

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