Quantas estrelas vão fantasiar
você?
Quantas estrelas vão fantasiar
prazer?
Para deleitar o teu ouvido ou o
meu ego
Como um prego que não se presta a
pregar
Faz palestra no domingo e na
segunda está no bar
Quantas memórias até se desmemorar?
Quantas histórias? Glória vai me
matar!
Vou cantar por três vez e depois vou
me virar
Despedir o escrivão, desfazer a
tentação
E os dentes? Escovar
Como os teus cabelos lindos
E o teu corpo também
Na penumbra nunca é frio
A questão é ao deitar
Imitar o desatino para se
recuperar
Rir na cara do destino, ser
menino, ser ''sei lá''...
É que quando eu sento, tuas coxas
se acomodam nas minhas
Minha voz oscila, seja pouco,
seja muita
Entretanto, (entre muitos, entre poucos, entre loucos) seja minha!
Passageiro do campo e das nuvens
Que se formam inconsequentes no
céu e no (a)mar
Vou carregar a rosa cega e um
barbante que não serve para amarrar
Vou trazer a madrugada e a minha mão
no teu queixo
E o resto... te permito pensar (e desejo)!
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