segunda-feira, 16 de abril de 2012

Coxa-coxa, coxa roxa


Quantas estrelas vão fantasiar você?
Quantas estrelas vão fantasiar prazer?
Para deleitar o teu ouvido ou o meu ego
Como um prego que não se presta a pregar
Faz palestra no domingo e na segunda está no bar

Quantas memórias até se desmemorar?
Quantas histórias? Glória vai me matar!
Vou cantar por três vez e depois vou me virar
Despedir o escrivão, desfazer a tentação
E os dentes? Escovar

Como os teus cabelos lindos
E o teu corpo também
Na penumbra nunca é frio
A questão é ao deitar

Imitar o desatino para se recuperar
Rir na cara do destino, ser menino, ser ''sei lá''...
É que quando eu sento, tuas coxas se acomodam nas minhas
Minha voz oscila, seja pouco, seja muita
Entretanto, (entre muitos, entre poucos, entre loucos) seja minha!

Passageiro do campo e das nuvens
Que se formam inconsequentes no céu e no (a)mar
Vou carregar a rosa cega e um barbante que não serve para amarrar
Vou trazer a madrugada e a minha mão no teu queixo
E o resto... te permito pensar (e desejo)!

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