Se dás rosas as margaridas,
Tu chamavas tudo vida,
Sem saber o que falar
E se tudo é poesia
E se tudo é sempre dia
O que resta a raiar?
Arraiá!
Todos são!
Em todo são que aperta a
minha mão
Em todo são que festejar
É pirraça no coração
Sazonal, quer queira, ou não
Teimar em não querer amar
É louca desventura
É paixão por formosura
É um corte à talhar!
E não mente a quem sente
Aquiescente coração
Acrescente a canção que
melhor te aproveitar
Não há que se dizer: não há!
Não há paz pela janela
Não há vento que não vela
Não há tela a pintar
Se ele queimou ou se gastou
A formosura que passou
Não se teima em queimar
Que mal há?
Q Mauá
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