sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Janela do meu coração


Não diz que não, se eu te pedir para ficar um pouco mais
É tão bonito ver a tua paz, me balançando ou colocando para dormir
(ainda é assim!)

Na madrugada-fria-nua, toco a pele, tua
Sem saber que o desejo de um segredo vai pousar como uma lágrima no chão
Vai nascer raiz, vai nascer flor (da cor que a gente faz quando se mistura)!  
Vai brotar comigo e querer mais

Vai dizer que me ama, o sim e o não da margarida
Amarga vida que não tem açúcar
No máximo, algumas gotas de hipocrisia
De um reinante pescador que não sabe dizer não

Meu Deus, eu não vi quando você chegou
Estava tão admirado com aquela flor
Que bati na porta errada
É porta! É porta! É nada! Janela do meu coração!

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