Já não sei mais ler os sinais do teu corpo
Toco a mão macia e esqueço minha memória
O teu olhar me persegue, me ignora, me confunde:
Já não quero mais a paz da solidão
Dirijo meu pensamento
E levo você ao meu lado
Mãos cravadas na tua coxa e um polegar que te acaricia
Ao qual me respondes com um leve toque na minha nuca:
Nunca foi tão bom assim
Desejo-te no imenso e contemplo a perfeição no teu sorriso
Alegra o meu riso, conversa de arrimo: quero paz!
O pensamento que te encontra no frio
No calor do meu coração
Bate descompassado, acelerado, de mansinho
É o sol do final da tarde dizendo teu nome
Desenhando no mar a minha calma
(Me acalma! Me aclama! Minha cama!)
(Me acalma! Me aclama! Minha cama!)
E de quem um dia partiu levando minha inspiração
Escravo dos versos, de quem me pedia um pouco mais
Escravo do belo, onde já não se preenche o que se esvai
Ciúmes das outras que não existem, nunca existiram
Nunca existirão
Tudo que não está em você me divide
E insiste que seja assim: coisas do pensamento
Coisas do nosso momento
Coisas do meu coração
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O que você achou deste artigo?