Rimas, imas-irmãs das almas
A Aninha me falou do tempo, da vida, perdida, achada
Que nada! Que vida! Que frio! Que chata!
A Paulinha me falou dos amores, das vertigens, dos baratos
A Aninha me falou do seu trabalho, dos seus medos, dos sapatos
A Paulinha me falou de suas amigas, pediu coquetel...
E não! Não foi comigo para lá
A Aninha me falou dos eqüinos, me ensinou a andar
A Paulinha me falou da passeata, das loucuras, cantar
Me pediu (eu sei, era para ser depois!) para tirar uma foto com a Ana Carolina
E, imediatamente, voltou a ser a Aninha
Envergonhada, tímida, a mulher para se casar
E Paulinha tomou um gole do meu drink, fez careta e sorriu
Pediu para as estrelas uma louca tempestade para me abraçar
Eu segui as folhas da estrada e não achei nada
Melhor seriam as migalhas de pão
Escrevo um livro em uma noite, que demore mais que um mês
Que mão é essa que não tem riscos, nem rios, nem riscos, nem direção
Escolhe uma dose de cada, estrada, estrada!
Amiga, bom ter você por perto, cem por cento certo
Seja de mãos dadas, seja de braços abertos
Tão fechados para amar
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