Há braços?
Os braços castrados
Não abrem as mãos
Não tomam cuidado
Com a contramão
Esperam sentados
Sem a direção
E mudos, calados
Respondem que ''não''
De ombros que dão
Nem prestam atenção
No que é falado
Na tal solução
Se apertam de frio
Se fecham de medo
Do mal tão maldito
Que guardam em segredo
São tão e tão frágeis
Cristais reluzentes
Os braços que abrem
Não servem pra gente
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O que você achou deste artigo?