domingo, 20 de março de 2011

Colesterol



Para falar a verdade, brinco nos dias e nas letras
E o “A” leva para lá tudo o que há!
Nua, que me vai à alma, espelho da tua calma e do teu sorriso (en)cantado
Penso, com o calo calado, que do lado de cá tem algo errado: será, amor?

E a história infantil mentiu: perto de você, a princesa encantada é tão chata
É madrasta das horas más! Estar perto de você é estar mais perto de Deus
Transborda o meu vaso e me seca no banheiro. Haja dia, dia inteiro!
Haverá sorte da alma, Cruzada a tua, especial paixão que roubou a Lua:
Já não basta ser estrela!

Um camarão, uma praia, com os amigos, inimigos de ninguém
Basta a hora vasta para afastar os espelhos das mágoas e brindar as almas
Univitelinas na sacada, sem Jacó! Haja dor ou haja dó? Ah... já? Luz!
A surpresa é teu riso sem aviso: digo que preciso?

Tudo em você são rimas e boas descobertas.
Descubro tuas pernas e quero mais. Se deito no teu colo, eu quero cais!
Sigo-te: como não se faz?
Descubro, sem querer, e me apaixono pela tua paz! Faz mais, faz?

Ensina-me, boa moça, se é capaz cantar a gentileza que é sensível e apraz
Na ponta dos dedos, teus afagos me afogam e penetram a alma:
Falta calma! Falta cama!
Calei! Sopra no meu coração, invade minhas veias, esse colesterol-amor

Colaterais os efeitos que os surdos vêem...
E sopram, gelados, os frios glaciais: onde estarás?
Tua respiração aquieta minha impaciência:
Coisas que a ciência não sabe explicar!

E a Cuca do sítio dá lugar ao nosso bom degustar.
Que prato provar?
Teus olhos, tua boca, sua louca, sua linda, sua diva-divã!
Se hoje te tenho, o que tem o amanhã?

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