O amor é palatino e as outras seis são da paixão
É que do fórum ao circo, noves fora o divino, é museu no coração
Visito-te durante o dia para respirar ao ar livre
A noite toda, toda noite, você me deixar sem ar.
Delicioso meretrício, passo pelos arcos, sem armas, de Constantino
Saio por Tito e Marmetino e desfaço essa marmota
Desfaleço nas falésias das orcas tortas: que me importa?
E que o deus dos pastores te proteja neste Rômulo “quadradão”
Jogo na cisterna os restos da muralha do que me resta: coração
Os loucos da Grande Mãe teimam em mandar para Júpiter a Vitória
No inferno, demônios vestidos de anjos cantam “Glória”
O palácio de César, a casa de Tibério, a roupa de Dominiano
E o domingo de Bruno que não é mais domingo
(Um Espírito que é Santo me alerta: - Volta ao abrigo!)
É tão rápido o pensamento, que dirá o Criador?
Não me importo com Novembro, se Agosto não chegou!
É que o âmago do incenso é o insensato coração
E a vertigem que me lembro é do oco órgão vão! Acentos...
Já não lamento as correntezas que cismaram em tirar meu chão
Entendo o recomeço como forma de paixão
Peço-te, e mando mesmo, faz morrer o desejar
É motriz o sentimento que teimou em hesitar: Palatium!
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