domingo, 19 de dezembro de 2010

Ira

Era uma vez uma raça que de pirraça
Foi a praça, acabou virando caça
Nunca espera por mim: vá e faça!
Hoje em dia, todo o dia, o tempo passa!

Era uma vez uma casinha de chocolate
Com a campainha recheada em uma parte
E por não ser tocava, morreu de infarte
Mas não se preocupe, o teu coração ainda bate

O meu filho não é meu
Mas a mãe dele alega o efeito "esqueceu"
Ontem, ontem a noite, esse caso morreu
E ninguém sabe, nem me fale, como ele sofreu

Não fique triste ai sentado
Teu inimigo quer ser teu aliado
Não tens motivo para ficar desanimado
Ainda que a tua vida não te queira, nem calado

O tempo vai te ajudar
Ser, é preciso acreditar
Teu desejo de sonhar
E ao acordar, poder, enfim, respirar.

03.03.99

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