domingo, 19 de dezembro de 2010

Margaridas ao luar

Talvez um dia eu possa enxergar a escuridão
E quem sabe uma prosa com bastante animação
Ninguém fala por si mesmo, ainda que saiba dizer não
O dia que vem nascendo é de alegria: viva vida, coração!

E os meus dedos vão enxergando o caderno
Para que mais uma vez eu faça parte do moderno
E, hoje em dia, é moderno viver
A dádiva da noite é fazer amanhecer!

E o menino que fazia sons com a garrafa de coca-cola
E dormia tão sapeca, agarraco com a sua bola
Sonhava os sonhos de glória
Ao acordar, por mera consequência: V-I-T-Ó-R-I-A

Aquela rede que balança
Suas metas que alcançava
Pois rede é feita para balançar
De igual modo, sobretudo, Deus me fez para te amar

E a lua progredia
Doce vida! Doce lar!
Sinceramente, eu não sabia que podia
Margaridas ao luar

03.03.99

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