quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A garça

Eu bem que poderia dizer que sou alguém
Mas deixo para ser "o nada do ninguém"
O cara da rádio, que está a fugir
Diferente, e intrigante, do modo de pensar e agir

Tua alegria é o meu prazer
O qual não sabe o que dizer
E são diferentes os olhos de quem está reagindo
Desculpe, estou sem tempo! Estou fugindo

Um adeus e já vou indo
E da vida fugitivo
Esquecendo o lazer
Correr, correr, correr...

Não sou eu quem toca aquele sino
Talvez seja o menino
De olhos azuis e estatura
Tão novo! Tão invadido pelo tédio

Bem que a vida poderia ter graça
Bem talvez, se as águas afundassem a garça
Mas a vida, novamente, sei que está prosperará
Algo bom, quiçá, meramente acontecerá

17/02/99













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