Você é meu divã de hortelã com sal
O sorriso da vida que nos acha no sinal
A música, no momento exato que o mundo é mudo
E mudo a voz para falar no telefone com você
E se já não te escuto, desculpa o impulso
De jogar tudo para cima e tentar beijar você
E rimando vai dar rima, até o ouvido enlouquecer
Quando nada se imagina, tudo pode acontecer!
Juro que não sabia
Uso e ouso deixar correr
Lá na noite da noitinha
Indo ao farol, brindamos: eu, a lua e você!
As vezes a cidade fecha e ficamos sozinhos
Nada que não faça você parar o carro
E na medida do possível, errar. Errar?
Beijar e deixar, meramente, acontecer
Arrumando mil desculpas racionais
Razões e tudo mais
Rezando para não acontecer
Ou, quiçá, deixar rolar
Só depois de apaixonar, entender:
É... é você!
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