A pobreza do meu país
A pobreza da minha nação
Faz o cidadão europeu feliz
E nós, meros pensantes da solução
Enquanto os noticiários não ajudam
O culto ao comunicação sem graça
Um dia te faço sorrir, por um instante
Nem que eu use para isso meu dinheiro intolerante
Não vou mais morrer
É a única certeza do que posso te dizer
Já não corro perigos de pioneiro
Todos eles precisam do meu dinheiro
Escravo do posto de gasolina
Escravo do condomínio
Escravo da Janaína
E tudo mais que foge ao meu domínio
Nós somos escravos por herança
E no fim do túnel, que não existe, encontra-se a esperança
Com o nome "F-R-A-C-A-S--S-A-D-A"
Permutada com valores, mas só os que não valem nada
17/02/99
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