Blindado!
Essa é a palavra mais específica! Desde algum tempo, Deus tem me dado o discernimento necessário para certos momentos. São certas situações, que me levam a enxergar tão de pertinho o Amor de Deus (desculpem o pleonasmo!), que me fizeram extravasar nesta manhã tão linda que se inicia e ir além do sol que brilha tão intenso e dizer: Deus, eu te amo!
Na semana passada assisti a um filme chamado “ASSALTO AO CARRO BLINDADO” e pude meditar na beleza da engenharia de um blindado! Nossa!!! Carrega uma fortuna imensa dentro, na efemeridade da operação financeira (se é que assim podemos considerar) a qual se propõe. E se eu fosse um carro blindado?
Partindo deste devaneio, da qual você faz parte agora, fica fácil considerar que o paralelo da efemeridade da minha vida corresponderia a uma operação deste automóvel tão indestrutível. Desta forma, a riqueza eu que carrego não é minha e o meu propósito é guardar os valores, a fim de que eles tomem o seu devido destino.
Claro... se a tarefa fosse fácil certamente eu não seria blindado. Deve ser interessante poder ver o ladrão do lado de fora, sentir o som da pancada do projétil se propagando por toda extensão do veículo e simplesmente sentir o conforto e a paz (exagerei na paz?) de saber que eu não serei atingido.
Desde algum tempo, quando as coisas não descambam muito bem no lado espiritual, Deus tem permitido que o diabo (nessas horas é bom ter um editor de texto para poder escrever o nome desse ser bem pequenininho mesmo) lance mão de todo seu arsenal maligno contra mim e bata com força.
O que eu não entendo é que: se ele sabe que eu estou blindado e que o tiro não vai passar, por que ele ainda insiste? Qual deve ser a sensação de quem gasta toda sua energia em uma luta, sabendo que nunca vai vencer? Quanto mais eu sinto a pancada batendo na blindagem (leia-se: templo do Espírito Santo de Deus), mais eu tenho temor no Senhor!
A sensação é tão latente que, se fechar os meus olhos, eu posso ver o desenho da figura que tenta se levantar contra mim (o exemplo mais próximo que consigo chegar para traduzir a sensação é com o momento que o personagem do filme “Demolidor”, que é cego, consegue “ver a sua namorada”. Só quem assistiu ao filme vai entender o que eu estou dizendo agora!).
Nesse exato momento, uma sensação tão maravilhosa me consome que e eu não tenho palavras para expressar o quão grato eu sou pelo Deus que me criou! Me sinto tão pequeno quanto um bonequinho de “Forte Apache” que é grato por poder continuar na brincadeira da vida (quando eu brincava de Apache, nada me impedia de eliminar qualquer bonequinho da brincadeira: acho que os meus bonecos preferidos devem agradecer a misericórdia e a simpatia que eu tive para com eles até os dias de hoje).
O mais interessante é que, no final da brincadeira, todos vão para o saco! E amanha começa tudo de novo! E eu já estou de saco cheio!
Fim da brincadeira... mas o carro continua sempre blindado!
Louco? Não se preocupe... eu não vou contar para ninguém! Segredo nosso! Eu te entendo! As luzes já estão apagadas, o Sol já nasceu!
BRUNO VIANNA LEAL
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