quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Nobre margarida

Meu filho nasceu com cara de lua
Meu filho nasceu no olho da rua
Minha criticidade é cachorra
Late que nem sate... sade...

Late que nem sabe...
E assim... rasrosna:
Apartheid nos apartamentos!!!

Vivo ultimamente de morrer eternamente de amor
Parte-a-parte pra me ver voar: não vou negar
Beleza na mesa que não pôs feijão com arroz
E para depois da sobremesa... ora pois...

Quem foi? Quem foi
Que viu partir a desmensura da imensidão do olhar solitário
No picadeiro foi retardatário
Um dia hei de não te contemplar

As fotos tão desbotadas, tão descoloridas
Eu não sabia, nobre margarida
Dos outros pares que jazem por lá


Nenhum comentário:

Postar um comentário

O que você achou deste artigo?