quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Até que enfim!

Eu vou pintar a ponta do teu nariz
Com trigo do bolo que eu fiz
E depois... no teu pescoço me atirar

Vou esperar o teu chegar silencioso
O teu cansaço no canto do rosto
Para logo depois te saciar, te deleitar

Te provarei, farei-te rei
E, também, me juiz
A nossa vida corre por um triz

Se acaso destino estranho tomar
Ah! Vá lá!

Tens no meu cabelo a chave da misericórdia
E eu te imploro, mas tu não recordas
Das mil promessas que fizestes ao fim

Espero que algum dia eu diga "até que enfim"
Até que enfim!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O que você achou deste artigo?