Sou sério, soul sério
Sou Sé, Rio: sonhar!
Viajar no empório dos bêbados
Afogar a gêmea alma má
Gostos meramente comuns
Prefiro os pontos que silenciam
Xingo, ralho, sorrio
Faço graça e graxa, papagaio no cio
Admiro, casualmente, a ingratidão
Por três vezes fui ontem
Abro as janelas
Troco o toco pelo gigante do feijão
Peço mudez e respiro seguindo
Teimo em mudar conversas engraçadas
Repito versos, ventos, pessoas
Deito na cama, deduzo mentiras
Não conseguirão apagar as minhas linhas
Faço desconexas as minhas digitais
Chato do meio-dia, convenço poesias
Homens e animais
Escondo um francês no armário
Troco nomes e acerto
Memorizo o que não tem importância
Insisto em não esconder a infância, peito e coração aberto
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