Puta cega a faca louca
Mergulhada na louça de porcelana
Faca nos nervos enfermos
Flor da pele, pelos pêlos pelados
Tempo nada, doce amada
Madrugada, sair por aí
Qualquer lepra se afeta
A amizade faz lembrar o coração
Saber o nada, mergulhar na enseada
Te olhei! Te amei!
No tempo da solidão eu não era assim
Aí de mim!
Faz carícia, com carência
Com urgência do sem-fim
Perder o tom, perder o tino
Dino, velha ilusão
Nativa agonia de esperar
Solta o som prendido do preso
Prezo pela melodia
E digo não
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