quinta-feira, 27 de junho de 2013

E digo não

Puta cega a faca louca
Mergulhada na louça de porcelana
Faca nos nervos enfermos
Flor da pele, pelos pêlos pelados

Tempo nada, doce amada
Madrugada, sair por aí
Qualquer lepra se afeta
A amizade faz lembrar o coração

Saber o nada, mergulhar na enseada
Te olhei! Te amei!
No tempo da solidão eu não era assim
Aí de mim!

Faz carícia, com carência
Com urgência do sem-fim
Perder o tom, perder o tino
Dino, velha ilusão

Nativa agonia de esperar
Solta o som prendido do preso
Prezo pela melodia

E digo não

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O que você achou deste artigo?