Eu guardo notícias dos nossos tempinhos a mais
Eu choro delícias e sou confortado por tais
Momentos, primícias, coisinhas tão tuas, tão minhas
Que trazem paz
Reclamo baixinho, resmungo de medo
E lá não estais
Eu movo uma ilha nos meus pensamentos mortais
Comovo a filha do vento, ando por portais
E até o sentimento de fome não cabe em nós
Vou levar, cultuar no altar
Que é pra ver tu voltar
Amor, quem foi a vida que disse, ou lua que pariste
Que não me encanta mais?
Mas os olhos da vida soberba
Esquentam minha cabeça e acendem um vulcão
É cama, é cultura e mesa
Casa do coração
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