Treme a mão trêmula da vaidade que vai tarde
Em uma tarde qualquer, qualquer tarde é tarde
Em uma tarde qualquer tudo pode ter fim
Tudo cabe quando o pretexto deixa de ser finalidade
A cor dos olhos muda a cor da tarde
Partem desavisados os carros desacordados
Certos de que sabem amar
Sofrem de saudade, mas já é tarde
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