Noite
ingrata
Que
nem manifesta apreço aos meus votos de boa companhia
Que
faz do silêncio um trovão que me rasga ao meio
E
aperta o meu peito pela noite (ingrata)
Deixando,
somente, o som do ventilador
Que
ventila a dor do mundo, em um segundo
E
faz mudo este quarto lunar
Quero
acordar de manhã, nas tardes
Ou
brigar com meu aparelho de barbear
Eu
quero os versos sorrindo para mim
Como
uma xícara de café
Que
se esquece na prateleira do meu quarto
Enquanto
eu me apronto para mais um dia
Enquanto
mais um dia apronta comigo
Seria
magia da intriga
Ou
trigos que polvilham os cabelos
Que
me dão imensa sensação de que já vivi um pouco mais
É
pela paz ou pelo bem?
Faz
desentender esses dois valores e sentido:
Amigo
Como
quem faz guerra com o Sul da Coréia
E
com o próprio umbigo
Não
ligo! Não ligo se a paz não é minha
Não
ligo se a guerra é tardia
Não
ligo!
Não
ligo seu amigo
Não
ligo a televisão para dizer não
Se,
do outro lado do oceano, um coração bate
Incomensurável
pela amplidão dos desejos e destinos traçados
Escolhas
de si mesmo
Escolhas
de beijos e partos frios
Pelas
fibras que não são de cabelo
Esqueceu!
Talvez... dará...
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