quarta-feira, 20 de março de 2013

Piranha-docinho


De um quarto de lua crescente eu fertilizo a beleza daqueles que moram às margens do Nilo
E crio teorias de um novo mundo, de um novo México, de um novo amor
Como se os fósseis da solidão não se compadecessem desse arqueótipo-palhaço
Eu faço como faço e assim está feito

As minhas letras nem sempre remetem, nem sempre refletem frases de efeito
Bati na casa da loucura e encontrei o teu perfume
Que adentrou minhas narinas, incendiou minha adrenalina
E fez meu ar não respirar

Quantas cores cabem no teu ser
Descabelos? Dessorrisos necessários da faceta de um novo ser
Que segue em estrada reta
Seta! Incerta, por uma fração de segundos

E eu escondo o meu contentamento muito em te ver
Para não transparecer tamanha alegria àqueles ao nosso redor
Mas que não merecem... esquece!
Eu não quis dizer bem isso

Mas é que o teu sorriso inebria, contagia
Essa energia positiva que tange o rio sereno
E dá um arrepio no mar, e dá um arrepio no ser
Pode ser...

Atriz... cafona... piranha... docinho!
Executiva... palhaça!
Faz pirraça ao cantarolar qualquer verso
E, se preciso for, rola pelo chão

E rola uma paixão dos que te vêem
Desnuda: de corpo, de alma, de vida, de versos, de vozes, de ventanias e de vulcões que explodem a cada momento no teu olhar
Furacão em dia de vendaval

É normal pensar assim?
É normal? O que é normal?
Menos mau para mim que estou aqui

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