De um quarto de lua
crescente eu fertilizo a beleza daqueles que moram às margens do Nilo
E crio teorias de um novo
mundo, de um novo México, de um novo amor
Como se os fósseis da
solidão não se compadecessem desse arqueótipo-palhaço
Eu faço como faço e assim
está feito
As minhas letras nem sempre
remetem, nem sempre refletem frases de efeito
Bati na casa da loucura e
encontrei o teu perfume
Que adentrou minhas narinas,
incendiou minha adrenalina
E fez meu ar não respirar
Quantas cores cabem no teu
ser
Descabelos? Dessorrisos
necessários da faceta de um novo ser
Que segue em estrada reta
Seta! Incerta, por uma
fração de segundos
E eu escondo o meu
contentamento muito em te ver
Para não transparecer
tamanha alegria àqueles ao nosso redor
Mas que não merecem...
esquece!
Eu não quis dizer bem isso
Mas é que o teu sorriso
inebria, contagia
Essa energia positiva que
tange o rio sereno
E dá um arrepio no mar, e dá
um arrepio no ser
Pode ser...
Atriz... cafona...
piranha... docinho!
Executiva... palhaça!
Faz pirraça ao cantarolar
qualquer verso
E, se preciso for, rola pelo
chão
E rola uma paixão dos que te
vêem
Desnuda: de corpo, de alma,
de vida, de versos, de vozes, de ventanias e de vulcões que explodem a cada
momento no teu olhar
Furacão em dia de vendaval
É normal pensar assim?
É normal? O que é normal?
Menos mau para mim que estou
aqui
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