Quantos silêncios querem dizer paz?
Quanto vale a minha serenidade?
Quantos anos tem a minha idade?
Quantos versos enfezados...
Dos sons que serão sempre nossos
Dos sonos que não vêm
E vêem pela janela do meu quarto
E vagam os velhos vadios
Pelos vagões da vida, comem vidro
Pouco importa a sedução dos ventríloquos
Eternos brinquedos oblíquos, recíprocos
Que vestem a roupa ao amanhecer
Quando a manhã vem...
Quando a manhã vem?
Quando o sol baterá na minha janela lunar?
Telescópio das estrelas que eu contava com você
Eu contava com você!
Efêmera, que seja perfume suave
Salta à têmpora ao temporal
Que seja como for: é Carnaval!
Vou juntar as quartas do meu coração e pensar em viver...
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