sábado, 27 de outubro de 2012

Poeta das casas


O poeta das casas e de todas as falas
E das noites, palavras, de um simples sonhar
E penso, falo, testo os canais
E lá estais, mais uma vez

Mais um, ainda... mas ainda te quero
Ainda que este ainda permaneça
Ainda que eu disfarce o meu encantamento
Eu sei que tu saber, eu sei que espero
E sei que nada é tão eterno para ser tanto

E finjo a minha paciência
Como quem ainda não pudesse pensar em você
As horas se arrastam
Como se a areia desta ampulheta amputasse as minhas mãos:
Ainda sim, escreverei

E mesmo que nada me falte de dia
Na noite eu vou te ligar
Para ouvir o teu sotaque, para saber dos assaltos, das padarias
Nas pradarias do meu pensamento

E nos divertiremos, com os trocadilhos das palavras
Com o teu silêncio, com o teu riso
Como quem cala, como quem sente
Num “quem cala, consente”

Nunca cala a mente calmamente
Vou desligar!

Um beijo e mil pensamentos voam pela EMBRATEL
Se assim os sinais permitirem
E, amanhã, um outro dia de um mesmo ontem
Há de ser melhor assim, há se resolver
Há de haver, ainda, quando não haverá mais ainda

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