O poeta das casas e de todas as
falas
E das noites, palavras, de um
simples sonhar
E penso, falo, testo os canais
E lá estais, mais uma vez
Mais um, ainda... mas ainda te
quero
Ainda que este ainda permaneça
Ainda que eu disfarce o meu
encantamento
Eu sei que tu saber, eu sei que
espero
E sei que nada é tão eterno para
ser tanto
E finjo a minha paciência
Como quem ainda não pudesse
pensar em você
As horas se arrastam
Como se a areia desta ampulheta
amputasse as minhas mãos:
Ainda sim, escreverei
E mesmo que nada me falte de dia
Na noite eu vou te ligar
Para ouvir o teu sotaque, para
saber dos assaltos, das padarias
Nas pradarias do meu pensamento
E nos divertiremos, com os
trocadilhos das palavras
Com o teu silêncio, com o teu
riso
Como quem cala, como quem sente
Num “quem cala, consente”
Nunca cala a mente calmamente
Vou desligar!
Um beijo e mil pensamentos voam
pela EMBRATEL
Se assim os sinais permitirem
E, amanhã, um outro dia de um
mesmo ontem
Há de ser melhor assim, há se
resolver
Há de haver, ainda, quando não
haverá mais ainda
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