Que água irá destravar esse nó da
minha garganta
E a palavra obscena que está
presa dentro de mim?
Tristeza, perplexidade! Por uma
barbárie que não vale para os filhos de Adão
Os meninos com armas nas mãos,
tiram a vida e se acham Deus
E se acham astro-rei
Maldita droga danada, maldito
vício da droga safada
Maldigo e já não digo mais nada
Porque na minha desilusão as
palavras permanecem trancadas
Para não trazer mais negatividade
aos que não têm coração
Há um mundo sem coração!
Eu quero uma praga de gafanhotos
comendo a carne
E roendo os ossos daqueles que mataram
meu irmão
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O que você achou deste artigo?