sábado, 27 de outubro de 2012

Gafanhotos


Que água irá destravar esse nó da minha garganta
E a palavra obscena que está presa dentro de mim?
Tristeza, perplexidade! Por uma barbárie que não vale para os filhos de Adão
Os meninos com armas nas mãos, tiram a vida e se acham Deus
E se acham astro-rei

Maldita droga danada, maldito vício da droga safada
Maldigo e já não digo mais nada
Porque na minha desilusão as palavras permanecem trancadas
Para não trazer mais negatividade aos que não têm coração
Há um mundo sem coração!

Eu quero uma praga de gafanhotos comendo a carne
E roendo os ossos daqueles que mataram meu irmão

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