quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Doce


De cada amor, uma página de livro
Folheado a cada estação de angústia
A cada penumbra de frio
A cada desagrado, desagravo

Fingindo um novo amor
Ou simplesmente folheando
Ando andando tanto
Que tenho me esquecido de amar

E desse medo de amar
Eu caio do primeiro andar sobre a imperatriz
Matiz de um novo dia, de uma mesma página
Eu quero uma flor de perfume suave
Um ciúme de quem sabe que não faz mal

Caminha, ainda que tarde
Ainda me ardem esses “Parabéns”
Receio que sejas flor nascida no deserto
Seguirei ainda andando

Não me surpreendo
Meu jardim de cactos
Tateia, espeta o pensamento
E, em alguns momentos, faz cair uma lágrima seca
Esqueça que esqueceu de me esquecer

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