Deus proteja os meus guerreiros
Deus proteja os meus meninos
Que velam meu sono
E valem minha voz que já é pouco, meu entendimento que é parco
Deus proteja os meus garotos
Que saibam agir com prudência
E quando nada nessa vida der certo: paciência
Coerção estatal versus violência
A segurança do sorriso da criança
Ainda que custe a violência do socialite imbecil
E que eu não precise trabalhar
Quando o dever maior não alcançar
Eu não estou aqui para brigar com você
Aborreço a legitimidade da demora da coação moral
Almas cheias de gritos, virilidade necessária, o porquê, sem para quê!
Tudo que eu tentei fazer foi ajudar a te criar para rua
Soldados, meninos, garotos no meio da sala
Perdidos, cansados, sem direção!
Não deixem fugir seus sonhos, não deixem acabar a prece
Deus proteja quem merece!
Súplica sem fim, reticências desmedidas
Próximos semestres verei sorrisos amarelos, como os girassóis
Levados pelo “apoio”, regados pelo binômio
Sem o choro, soluçar!
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