sábado, 10 de setembro de 2011

Foi você mesma quem quis

Cuidado com o veneno errado
Que não mata, revigora (ainda que seja agora)
Embora sem demora
Que chora! É isso mesmo: quem não ri, chora!

Melhora quem cheira (à meia suja)
Ainda que saia do varal
Babilônia da minha veia matinal.
Não! Não faz mal!

Encara, me tira a esperança, me tira a calça
E faço cara de fácil, cara de canal 55
Não minto que os nematelmintos beijaram o ornitorrinco
Na sala de espera do meu otorrino

E eu giro de mesa em mesa
Tiro onda com o meu coração
E na próxima semana outras caras estarão
Outros caras vão tentar te tirar para dançar

Eu desejo todo beijo, todo bar
Todo ar que te faltar
Todo calafrio quente que bate na gente
Tudo, somente  enquanto eu te beijar

Não vou mais falar no oceano
Nem na distancia dos meridianos
É mediano que seja assim!
Papel de palhaço e palha de aço para limpar a mente e o coração
Alguém pediu cigarros?
Essa noite, não!

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