Se a cegueira permitir, lê a mão trêmula!
E se eu te deixar partir: que pena, pequena!
E começo pelo fim, dizendo o que não sei explicar:
Não há!
Para as vírgulas, um ponto final
De navio ou avião?
Não! Pensamentos soltos, loucos, mordem o meu cerebelo
Queimam os meus cabelos: rosto, peito, mãos!
Ao menos, vê as palavras de despedida
O início da viagem de ida,
Sem volta, sem promoção:
Nada foi em vão!
Vão, os pensamentos soltos
Desse filme que não sai da minha cabeça
Diz a mente que esqueça
Mas não aumente o coração!
Cativante o cativeiro dos amantes
Nunca tarde, sempre antes
E eu não vou te pedir para me dar a tua mão
Para as loucuras insanas, não há não!
E o que temos definido
Além do sentimento recíproco
De alguma coisa que não sabemos definir
Deixar ir, diz o empoeirado. O outro diz: não!
Um pássaro sem pernas com cócegas modernas
Voa na contramão, desafia a física em fixa direção:
O céu já foi o limite!
Imite-me, mas não aceite a sugestão
Safári das massas passadas
Das fotos que não vão desbotar
Se eu erro comigo é nada
Natal da mensagem trocada
Deixa o sol se por! E se for?
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