sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Águia de Patmos


O Moisés moderno resiste a voz de “Deus”
Já não se pode mais dormir com essa vizinhança
A ovelha ideal é a nova
Já não sou tão menino!

Discriminação constituída! Doação mal-dormida!
Um homem traído! De amor ao desprezo do amor!
E quando a firmeza e a alegria em “Jesus” acabarem?
Serei rebelde?

O castigo divino, a missão não cumprida: maldição!
E o rio que corre solto em direção ao oceano do amor?
É vida por onde passa! Por onde passas?
Deus ou as pessoas?

A ânsia de vômito à pregação da “palavra”
Aquela unha encravada
Carência abissal do coração humano
Engodo! Engano!
Os trovões irão soar nos ouvidos
Distinguiremos das murmurações dos tolos
A Águia de Patmos fala!

BRUNO VIANNA LEAL
17.08.2010

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